Upskilling x Reskilling: qual o caminho para sua equipe?

O futuro do trabalho exige escolhas estratégicas

A transformação digital, a automação e a inteligência artificial estão remodelando o mercado de trabalho. Nesse cenário, empresas precisam decidir: investir em upskilling ou reskilling? Ambas as estratégias são cruciais, mas cada uma atende a objetivos específicos.

O World Economic Forum (2025), previu que 40% das competências exigidas pelo mercado devem mudar até o fim da década. Essa realidade colocou o desenvolvimento contínuo como uma prioridade estratégica para líderes que desejam manter suas equipes competitivas.

Mas como escolher entre aprimorar habilidades já existentes ou preparar profissionais para funções completamente novas? Neste artigo, explicaremos um pouco sobre as duas vertentes e suas características. Boa leitura. 

O que é Upskilling e por que ele importa?

Upskilling significa investir no aprimoramento de competências que um colaborador já possui, ampliando seu nível técnico ou comportamental dentro da própria função.

Por exemplo, um analista de marketing que aprende a usar ferramentas de análise de dados avançadas para melhorar seus resultados.

Esse tipo de investimento é essencial em setores onde a tecnologia está em constante evolução, mas o núcleo da função permanece o mesmo.

Segundo a pesquisa LinkedIn Workplace Learning Report (2023), 89% dos líderes de RH acreditam que desenvolver habilidades atuais é a chave para manter a competitividade das empresas. Isso porque o upskilling aumenta a produtividade, melhora a experiência do cliente e fortalece o engajamento dos colaboradores.

Agora, se o upskilling aprofunda competências já dominadas, o reskilling traz uma abordagem diferente…

O que é Reskilling e quando aplicá-lo?

O reskilling vai além: trata-se de ensinar habilidades completamente novas, preparando colaboradores para ocupar funções diferentes daquelas que já exercem.

Por exemplo, um operador de fábrica que, com a automação de processos, passa a ser treinado para atuar como técnico em manutenção das máquinas de produção.

Esse movimento se torna cada vez mais relevante em setores impactados pela transformação digital, onde profissões desaparecem e novas funções surgem rapidamente.

Um estudo da McKinsey (2022) apontou que 87% das empresas já enfrentavam ou esperavam enfrentar lacunas de habilidades nos próximos anos. Em 2025, o reskilling é a solução mais viável para suprir essas demandas sem depender exclusivamente da contratação de novos talentos.

Com esses dois conceitos claros, surge a pergunta mais estratégica para os líderes: quando investir em cada modelo de desenvolvimento? É o que abordaremos a seguir. 

Upskilling x Reskilling: qual caminho escolher?

A decisão entre upskilling e reskilling depende diretamente dos objetivos estratégicos da empresa e das mudanças no setor em que atua.

Quando optar pelo upskilling:

  • A empresa precisa aumentar a eficiência em funções já estabelecidas.
  • A tecnologia disponível ou emergente exige novos conhecimentos técnicos, mas sem mudar a essência da função.
  • A empresa quer reter talentos que já têm experiência no cargo.

Quando optar pelo reskilling:

  • Existem funções em declínio na sua organização.
  •  Surgiram novas oportunidades de negócio que exigem perfis diferentes.
  • Para realocar talentos em vez de dispensá-los.

Em muitos casos, a resposta não é escolher entre um ou outro, mas combinar as duas estratégias. Isso cria uma cultura de aprendizagem contínua, fortalecendo a adaptabilidade da equipe.

Lembre-se sempre: investir em desenvolvimento impacta não apenas resultados, mas também o engajamento da equipe. Vamos falar um pouco sobre isso?

O impacto no engajamento e retenção

Além de preparar equipes para o futuro, upskilling e reskilling têm efeito direto no engajamento. Profissionais que percebem investimento em seu desenvolvimento tendem a se sentir mais valorizados e motivados.

O estudo  “State of the Global Workplace 2025”, da Gallup, revela que o comprometimento dos funcionários diminui quando as empresas não investem em desenvolvimento ou reconhecimento. Como o engajamento é um fator crucial na retenção de talentos, reduzir o turnover é uma vantagem estratégica.

Assim, ao investir nessas práticas, empresas não apenas formam times mais capacitados, mas também constroem uma cultura de pertencimento e valorização.

Claro, engajar talentos é essencial, mas para isso a empresa precisa adotar práticas concretas que transformem a intenção em ação. Entenda a seguir como implementar essas práticas no ambiente de trabalho. 

Como implementar uma estratégia eficaz

Para transformar teoria em prática, empresas precisam adotar algumas etapas fundamentais:

  1. Mapeamento de habilidades – identifique as competências atuais e compare com as demandas futuras do negócio.
  2. Definição de prioridades – determine quais áreas exigem upskilling imediato e quais precisam de reskilling estratégico.
  3. Programas de aprendizagem contínua – crie trilhas de desenvolvimento com cursos, mentorias e treinamentos práticos.
  4. Acompanhamento de resultados – meça indicadores como produtividade, engajamento e redução de gaps de habilidades.

O segredo é alinhar a estratégia de aprendizagem com os objetivos de longo prazo da organização, garantindo que o investimento em desenvolvimento gere retorno sustentável. 

O equilíbrio entre os dois caminhos

Como vimos, upskilling e reskilling não são escolhas excludentes. Ao contrário, elas se complementam e formam a base para um futuro do trabalho sustentável. Enquanto o upskilling fortalece o presente, o reskilling prepara para o amanhã.

Empresas que conseguem equilibrar as duas estratégias estão mais bem posicionadas para enfrentar mudanças, inovar e manter seus talentos engajados.

Logo, a pergunta não deve ser “Qual caminho seguir?”, mas sim: “Como integrar upskilling e reskilling para garantir a evolução contínua da minha equipe?”

Esse é o verdadeiro diferencial competitivo em um mundo onde a única constante é a mudança.

Na F.Lead, temos programas estruturados de mentoria e trilhas de desenvolvimento voltados para essa mudança de comportamento, que tende a beneficiar a empresa como um todo. 

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