Chega de procurar Líderes do futuro com olhos do passado!

Você sabia que muitas empresas estão perdendo talentos incríveis por ainda usarem um “filtro” antigo para encontrar seus líderes? Pois é, tentar encaixar as novas gerações em modelos de liderança defasados é como querer instalar um app de última geração num celular de tijolinho!

Especialistas em desenvolvimento de lideranças nos alertam sobre os principais erros que as empresas cometem nessa busca e como podemos superá-los com escuta, abertura e desenvolvimento.

A Geração Z chegou e o jogo mudou!

É inegável que a Geração Z tem uma visão de mundo e de trabalho diferente das anteriores. O que alguns chamam de “falta de ética” ou “pouco compromisso”, eles veem como uma nova forma de agir. Empresas que ignoram essas nuances correm o risco de perder talentos jovens e essenciais para a sua competitividade.

Preparar a galera com alto potencial para cargos de liderança deveria ser prioridade, mas a realidade é que muitas organizações ainda buscam o líder do futuro com critérios do passado. É como tentar instalar um aplicativo moderno em um celular antigo. Até roda, mas trava, não atualiza e deixa a desejar.

Profissionais com anos de experiência na formação de executivos têm visto de perto a dificuldade das empresas em reconhecer e desenvolver essa nova leva de líderes. A resistência, segundo eles, não está na falta de talento, mas na falta de disposição para enxergar, escutar e ensinar de forma diferente.

Não dá para exigir que a nova geração funcione como a anterior. O mercado mudou, as cadeiras mudaram, os papéis mudaram. Mas ainda tem muita liderança tentando encaixar profissionais novos em modelos antigos. E eles estão cobertos de razão!

A urgência da transformação

Essa necessidade de mudança não é achismo, é fato! Estudos recentes comprovam:

  • O Global Leadership Forecast 2025 revela que 71% dos líderes estão mais estressados e 40% pensam em largar o cargo pelo bem-estar. Ou seja, estamos em crise de retenção de talentos na liderança!
  • Ainda segundo o relatório, a confiança nos chefes diretos despencou para 29% — uma queda de 37% desde 2022. Credibilidade da liderança em xeque!
  • Apenas 22% dos profissionais de RH priorizam o desenvolvimento de habilidades de liderança para o futuro. Que lacuna preocupante na formação de competências essenciais!
  • O Future of Jobs Report 2025 do Fórum Econômico Mundial aponta que 44% das habilidades dos trabalhadores precisarão ser atualizadas nos próximos cinco anos. Isso grita por estratégias de desenvolvimento mais eficazes!

Como preparar a Liderança da próxima geração?

A resposta está em três pilares fundamentais:

1. Ensinar e acompanhar

A nova geração precisa de líderes que ensinem ativamente, e não que esperem por um “produto” pronto. O primeiro passo é entender quais qualidades e competências fazem a diferença em cada função. Depois, é crucial oferecer coaching e feedbacks contínuos, com chances reais para que os talentos desenvolvam e aprimorem suas habilidades.

Mas antes de tudo, é preciso verificar se o profissional tem interesse e preparo genuíno para liderar. Muitos nem pensaram nisso ou têm uma ideia distorcida do que a função exige. Por isso, alinhar expectativas com clareza é fundamental!

2. Escutar e adaptar

A escuta ativa e verdadeira é essencial para entender o que motiva, limita e engaja os talentos emergentes. Isso significa ter conversas de mão dupla, onde o líder ouve com atenção e inspira o desenvolvimento dos profissionais com base em suas metas pessoais e nos objetivos da organização.

Mais do que seguir planos de carreira engessados, é preciso envolver os colaboradores na construção de seus próprios caminhos, alinhando-os às necessidades da empresa e às aspirações individuais.

3. Revisar modelos ultrapassados

Não dá para falar em inovação mantendo estruturas criadas há 20 anos! É hora de questionar cargos, processos e expectativas que já não fazem sentido. A diferença entre as competências atuais e o que o futuro exige só aumenta, e as empresas precisam agir com intencionalidade.

Isso inclui desenvolver gestores focados em habilidades cruciais como adaptabilidade, alfabetização digital, escuta ativa e inteligência emocional.

Formar líderes é mais do que treinar habilidades técnicas. É preparar emocionalmente, politicamente, estrategicamente. E isso só é possível quando quem já está no poder se dispõe a dividir, a se adaptar e a aprender também.

E aí, sua empresa está pronta para abraçar essa transformação e desenvolver os líderes do futuro?